Tuesday, May 24, 2011

A VERDADE DO FACEBOOK

A VERDADE DO FACEBOOK:


Aterrorizante


LAMENTAVELMENTE AS COISAS BOAS QUE UNS FAZEM,

OUTROS APROVEITAM-NAS PARA FAZER O MAL ....

Esta semana na televisão houve uma reportagem todos os dias com Joaquín López

Dóriga (jornalista mexicano) sobre o Facebook, Hi5, Myspace, Sonico, etc. e o

perigoso que são. Vem uma reportagem diária no jornal MILENIO, sobre como os

sequestradores têm como fonte de informação directa e fiável os blogue, o

Facebook e o Hi5.

Entrevistaram alguns sequestradores e dizem que entram na rede e vêem os

ROSTOS, a casa, os carros, as fotos de viajem e sabem o nível social e económico

que têm os que aí aparecem. Já na televisão um deles tinha declarado que antes

batalhavam muito para reconhecer os candidatos a sequestros, mas que, agora

com o Facebook e a informação que pomos voluntariamente na rede, já no se

confundem nem têm que investigar onde vivem ou em que escola estudam e aonde

viajam e quem são os seus pais, irmãos e amigos ... Isso passou-se com Alejandro

Martí, (jovem mexicano morto pelos seus sequestradores) que de tudo dispunham.

A família acaba de encerrar o seu blogue depois de dar-se conta da quantidade de

informação potencialmente perigosa que o jovem aí tinha posto com alegria e sem

suspeitar que estava ajudando aqueles que o mataram. Protejam os vossos filhos e

protejam-se a vós próprios; não acrescentem (ver o parágrafo a seguir - A

verdade sobre o Facebook) informações "perigosas" no vosso mural.

A VERDADE SOBRE O 'FACEBOOK'

O Facebook está vendendo a informação dos seus usuários ao melhor licitante.

Cito textualmente: 'O que muitos usuários não sabem é que, de acordo com as

condições do contrato que virtualmente assumem, ao fazer clique sobre o campo

'aceito', eles outorgam à Facebook a propriedade exclusiva e perpétua de toda a

informação e imagens que publicam.'

De facto, ressalta o perito, os aderentes 'automaticamente autorizam a

Facebook ao uso perpétuo e transferível, junto com os direitos de distribuição

ou divulgação pública de tudo o que conste na sua página Web.' Os termos de

uso reserva à Facebook o direito a conceder e sub-licenciar todo 'o conteúdo do

usuário' a outros negócios.

Sem o seu consentimento, a muitos usuários converteram a suas fotografias em

publicidade, transformando um comércio privado em averbamentos públicos.

De repente tudo o que os seus aderentes publicaram, incluindo as suas fotografias

pessoais, a sua inclinação política, o estado das suas relações afectivas, interesses

individuais e até a direcção da casa, se enviou sem a sua autorização expressa a

milhares de usuários.

Há que acreditar no Sr. Melber quando assegura que muitos empregadores

gringos, ao avaliar folhas de vida, consultam o Facebook para conhecer

intimidades dos solicitantes. A prova de que uma página no Facebook não é de

todo privada evidenciou-se num caso muito falado onde a Universidade John

Brown expulsou um estudante quando descobriu uma foto que aquele colocou no

Facebook vestido de travesti. Outra evidência sucedeu quando um agente do

Serviço Secreto visitou na Universidade de Oklahoma o estudante do segundo ano

Saúl Martínez por um comentário que publicou contra o presidente. E, para

cúmulo dos males, o assunto não termina se o usuário se decide retirar. Ainda

que os usuários cancelam a sua composição, as suas fotos e informação anteriores

permanecem activas, segundo a Facebook, por si decidem reactivar a sua conta. E

mais, o usuário não é retirado inclusive quando falece. De acordo com as

'condições de uso', as queixas não podem obrigar que Facebook retire os dados e

imagens dos seus parentes, já que quando a pessoa que morre aceitou o contrato

virtual lhe outorgou, à Facebook, o direito de 'mantê-lo activo sob um estatuto

especial de comemoração por um período de tempo determinado por nós para

permitir que outros usuários possam publicar e observar comentários sobre o

defunto.'

Saibam os usuários do Facebook que são participantes indefesos de um cenário a

que os académicos qualificam como o maior caso de espionagem na história da

humanidade. Desta forma convertem-se de maneira inconsciente nos precursores

do fenómeno de 'Big Brother' em onde são participantes estando a ser

permanentemente observados.

Alusão directa à intromissão abusiva do estado nos assuntos privados do cidadão

comum para controlar o seu comportamento social, tema de uma novela

profundamente premonitória escrita em 1932 pelo britânico Aldous Huxley: 'Um

Mundo Feliz.'

ROUBE-ME POR FAVOR (Assustador)

Pois é. Com base nas informações fornecidas por si mesmo a estes sistemas

(Facebook, Hi5, Myspace, Sonico, Skype, etc.) e ainda pela activação do seu correio

electrónico e dos seus GPSs, você pode ser localizado no espaço e no tempo para

poder ser facilmente roubado ou sequestrado, bem com os membros da sua

família.

ALARMISMO???

Se pensa que isto se trata de um exagero ou de puro alarmismo:

Um jovem holandês criou um site polêmico para alertar as pessoas sobre os riscos de compartilhar informações

pessoais na internet. O PleaseRobMe.com revela a localização de casas vazias com base em dados postados no

Twitter.

O site pega informações do jogo online Foursquare, que se baseia na localização dos participantes no mundo real. O

problema é que alguns jogadores optam por informar automaticamente sua localização no Twitter.

- As pessoas logam de sua casa, da casa da namorada ou de um amigo, informando o endereço. Eu não sei se elas têm

consciência de quanta informação estão compartilhando - diz Boy van Amstel, um dos criadores do site, à BBC.

Amstel criou o site com seus amigos Frank Groeneveld e Barry Borsboom. Os três ficaram preocupados com o fato das

pessoas informarem de forma automática até mesmo quando os momentos em que não estavam em casa, facilitando

o trabalho de bandidos que estivessem a procura de residências vazias para assaltar.

O site é basicamente uma busca de informações públicas no Twitter e foi criado em apenas quatro horas. Amstel

garante que o objetivo não é ajudar assaltantes, mas sim conscientizar as pessoas quanto a importância de se manter

certos dados privados.

- O que queremos dizer é que há poucos anos as pessoas se questionavam quanto a informar seus nomes completos na

internet. Nós já estamos a quilômetros desse ponto.
 
 

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